domingo, 30 de março de 2008

ENQUETE ENCERRADA!


Gente a enquete foi encerrada.

A IPRD está em seu 25º ano de vida. Pra você em que área precisamos melhorar?


Adoração - 3 (14%)
Comunhão - 5 (23%)
Evangelização - 12 (57%)
Ensino - 1 (4%)
Serviço (dons) - 6 (28%)

Seria interessante refletirmos e discutirmos esses números. O percentual para cada área revela um desejo de melhorias. Portanto, eu quero propor uma discussão mais ampla sobre esses números. Pra você o que eles revelam. Que sugestões você tem para as áreas mais "frágeis" ou "problemáticas" da IPRD.

Abaixo desta postagens tem a palavra "comentários". Ao clicar nela uma nova janela vai se abrir. Nesta janela você poderá escrever o seu comentário, inclusive, se você queiser, pode ser como anônimo, ok?

Gostaria de ver a opinião de vocês. Ou vocês achavam que essa enquete ia acabar e pronto...

Este é o intuito do Blog. Ser um elo interativo entre a IPRD toda!

Clique em "comentários" e deixe sua crítica e sugestão. Principalmente sugestões.

Valeu!

Pr. Diego Ramon

EVENTOS - GRUPOS LOGOS NA IPRD


Próxima sexta, dia 04 de abril, às 19:30h GRUPO LOGOS na IPRD.

Não perca esta oportunidade!

Venha louvar ao Senhor conosco!

IGREJA PRESBITERIANA DE RIO DOCE - Comunidade Acolhedora - 25 anos!

sábado, 29 de março de 2008

NOTAS DE FALECIMENTO

Faleceram a mãe da nossa irmã Laodicéia (Enterro hoje às 11h) e o irmão Mafaldo (Pai de Kilano e Márcia) que será sepultado hoje às 17h no Cemitério de Santo Amaro no Recife.

Estejam orando pelos irmãos enlutados!

Que a paz de Cristo e o consolo do Espírito estejam sobre eles!

Pr. Diego Ramon

quarta-feira, 26 de março de 2008

BIOGRAFIA - Jorge Müller

(1805-1898)

"Pela fé, Abel... Pela fé, Noé... Pela fé, Abraão..." As­sim é que o Espírito Santo conta as incríveis proezas que Deus fez por intermédio dos homens que ousavam confiar unicamente nele. Foi no século XIX que Deus acrescentou o seguinte a essa lista: "Pela fé, Jorge Müller levantou or­fanatos, alimentou milhares de órfãos, pregou a milhões de ouvintes em redor do globo e ganhou multidões de almas para Cristo".

Jorge Müller nasceu em 1805, de pais que não conhe­ciam a Deus. Com a idade de dez anos, foi enviado a uma universidade, a fim de preparar-se para pregar o Evange­lho, não, porém, com o alvo de servir a Deus, mas para ter uma vida cômoda. Gastou esses primeiros anos de estudo nos mais desenfreados vícios, chegando, certa vez, a ser preso por vinte e quatro dias. Jorge, uma vez solto, esfor­çava-se nos estudos, levantando-se às quatro da manhã e estudando o dia inteiro até as dez da noite. Tudo isso, po­rém, ele fazia para alcançar uma vida descansada de pre­gador.

Aos vinte anos de idade, contudo, houve uma completa transformação na vida desse moço. Assistiu a um culto onde os crentes, de joelhos, pediam que Deus fizesse cair sua bênção sobre a reunião. Nunca se esqueceu desse cul­to, em que viu, pela primeira vez, crentes orando ajoelha­dos; ficou profundamente comovido com o ambiente espi­ritual a ponto de buscar também a presença de Deus, cos­tume esse que não abandonou durante o resto da vida.

Foi nesses dias, depois de sentir-se chamado para ser missionário, que passou dois meses hospedado no famoso orfanato de A. H. Frank. Apesar de esse fervoroso servo de Deus, o senhor Frank, ter morrido quase cem anos antes (em 1727), o seu orfanato continuava a funcionar com as mesmas regras de confiar inteiramente em Deus para todo o sustento. Mais ou menos ao mesmo tempo em que Jorge Müller hospedou-se no orfanato, um certo dentista, o se­nhor Graves, abandonou as Suas atividades que lhe davam um salário de 7.500 dólares por ano, a fim de ser missioná­rio na Pérsia, confiando só nas promessas de Deus para su­prir todo o seu sustento. Foi assim que Jorge Müller, o novo pregador, recebeu nessa visita a inspiração que o le­vou mais tarde a fundar seu orfanato sobre os mesmos princípios.

Logo depois de abandonar sua vida de vícios, para an­dar com Deus, chegou a reconhecer o erro, mais ou menos universal, de ler muito acerca da Bíblia e quase nada da Bíblia. Esse livro tornou-se a fonte de toda a sua inspira­ção e o segredo do seu maravilhoso crescimento espiritual. Ele mesmo escreveu: "O Senhor me ajudou a abandonar os comentários e a usar a simples leitura da Palavra de Deus como meditação. O resultado foi que, quando, a primeira noite, fechei a porta do meu quarto para orar e meditar sobre as Escrituras, aprendi mais em poucas horas do que antes durante alguns meses." E acrescentou: "A maior di­ferença, porém, foi que recebi, assim, força verdadeira para a minha alma". Antes de falecer, disse que lera a Bíblia inteira cerca de duzentas vezes; cem vezes o fez es­tando de joelhos.

Quando estava ainda no seminário, nos cultos domésti­cos de noite com os outros alunos, freqüentemente continuou orando até a meia-noite. De manhã, ao acordar, cha­mava-os de novo para a oração, às seis horas.

Certo pregador, pouco tempo antes da morte de Jorge Müller, perguntou-lhe se orava muito. A resposta foi esta: "Algumas horas todos os dias. E ainda, vivo no espírito de oração; oro enquanto ando, enquanto deitado e quando me levanto. Estou constantemente recebendo respostas. Uma vez persuadido de que certa coisa é justa, continuo a orar até a receber. Nunca deixo de orar!... Milhares de almas têm sido salvas em respostas às minhas orações... Espero encontrar dezenas de milhares delas rio Céu... O grande ponto é nunca cansar de orar antes de receber a resposta. Tenho orado 52 anos, diariamente, por dois homens, filhos dum amigo da minha mocidade. Não são ainda converti­dos, porém, espero que o venham a ser. - Como pode ser de outra forma? Há promessas inabaláveis de Deus e sobre elas eu descanso".

Não muito antes de seu casamento, não se sentia bem com o costume de salário fixo, preferindo confiar em Deus em vez de confiar nas promessas dos irmãos. Deu sobre isso as três seguintes razões:

1) "Um salário significa uma importância designada, geralmente adquirida do aluguel dos bancos. Mas a vontade de Deus não é alugar bancos (Tiago 2.1-6)".

2) "O preço fixo dum assento na igreja, às vezes, é pesado demais para alguns filhos de Deus e não quero colocar o menor obstáculo no caminho do progresso espiritual da igreja".

3) "Toda a idéia de alugar os assentos e ter salário torna-se tropeço para o pregador, levando-o a trabalhar mais pelo dinheiro do que por razões espiri­tuais".

Jorge Müller achava quase impossível ajuntar e guar­dar dinheiro para qualquer imprevisto, e não ir direto a Deus. Assim o crente confia no dinheiro em caixa, em vez de confiar em Deus.

Um mês depois de seu casamento, colocou uma caixa no salão de cultos e anunciou que podiam deitar lá as ofer­tas para o seu sustento e que, daí em diante, não pediria mais nada, nem a seus amados irmãos; porque, como ele disse, "Sem me aperceber, tenho sido levado a confiar no braço de carne, mas o melhor é ir diretamente ao Senhor"O primeiro ano findou com grande triunfo e Jorge Müller disse aos irmãos que, apesar da pouca fé ao come­çar, o Senhor tinha ricamente suprido todas as suas neces­sidades materiais e, o que foi ainda mais importante, ti­nha-lhe concedido o privilégio de ser um instrumento na sua obra.

O ano seguinte foi, porém, de grande provação, porque muitas vezes não lhe restava nem um xelim. E Jorge Müller acrescenta que no momento próprio a sua fé sem­pre foi recompensada com a chegada de dinheiro ou ali­mentos.

Certo dia, quando só restavam oito xelins, Müller pe­diu ao Senhor que lhe desse dinheiro. Esperou muitas ho­ras sem qualquer resposta. Então chegou uma senhora e perguntou: - "O irmão precisa de dinheiro?" Foi uma grande prova da sua fé, porém, o pastor respondeu: - "Mi­nha irmã, eu disse aos irmãos, quando abandonei meu sa­lário, que só informaria o Senhor a respeito das minhas ne­cessidades". - "Mas", respondeu a senhora, "Ele me disse que eu lhe desse isto", e colocou 42 xelins na mão do prega­dor.

Outra vez passaram-se três dias sem terem dinheiro em casa e foram fortemente assaltados pelo Diabo, a ponto de quase resolverem que tinham errado em aceitar a doutrina de fé nesse sentido. Quando, porém, voltou ao seu quarto achou 40 xelins que uma irmã deixara. E ele acrescentou então: "Assim triunfou o Senhor e nossa fé foi fortalecida".

Antes de findar o ano, acharam-se de novo inteiramen­te sem dinheiro, num dia em que tinham de pagar o alu­guel. Pediram a Deus e o dinheiro foi enviado. Nessa oca­sião, Jorge Müller fez para si a seguinte regra da qual nun­ca mais se desviou: "Não nos endividaremos, porque acha­mos que tal coisa não é bíblica (Romanos 13.8), e assim não teremos contas a pagar. Somente compraremos o que pudermos, tendo o dinheiro em mãos, assim sempre sabe­remos quanto realmente possuímos e quanto temos o direi­to de gastar".

Deus, assim, gradualmente treinava o novo pregador a confiar nas suas promessas. Estava tão certo da fidelidade das promessas da Bíblia, que não se desviou, durante os longos anos da sua obra no orfanato, da resolução de não pedir ao próximo, e de não se endividar.

Um outro segredo que o levou a alcançar tão grande bênção de confiarem Deus, foi a sua resolução de usar o di­nheiro que recebia somente para o fim a que fora destina­do. Essa regra nunca infringiu, nem para tomar empresta­do de tais fundos, apesar de se ter achado milhares de ve­zes face a face com as maiores necessidades.

Nesses dias, quando começou a provar as promessas de Deus, ficou comovido pelo estado dos órfãos e pobres crian­ças que encontrava nas ruas. Ajuntou algumas dessas crianças para comer consigo às oito horas da manhã e a se­guir, durante uma hora e meia, ensinava-lhes as Escritu­ras. A obra aumentou rapidamente. Quanto mais crescia o número para comer, tanto mais recebia para alimentá-las até se achar cuidando de trinta a quarenta menores.

Ao mesmo tempo, Jorge Müller fundou a Junta para o Conhecimento das Escrituras na Nação e no Estrangeiro. O alvo era: 1) Auxiliar as escolas bíblicas e as escolas do­minicais. 2) Espalhar as Escrituras. 3) Aumentar a obra missionária. Não é necessário acrescentar que tudo foi fei­to com a mesma resolução de não se endividar, mas sem­pre pedir a Deus, em secreto, todo o necessário.

Certa noite, quando lia a Bíblia, ficou profundamente impressionado com as palavras: "Abre bem a tua boca, e ta encherei" (Salmo 81.10). Foi levado a aplicar essas pa­lavras ao orfanato, sendo-lhe dada a fé de pedir mil libras ao Senhor; também pediu que Deus levantasse irmãos com qualificação para cuidar das crianças. Desde aquele mo­mento, esse texto (Salmo 81.10), serviu-lhe como lema e a promessa se tornou em poder que determinou todo o curso da sua vida.

Deus não demorou muito a dar a sua aprovação de alu­gar uma casa para os órfãos. Foi apenas dois dias depois de começar a pedir, que ele escreveu no seu diário: "Hoje re­cebi o primeiro xelim para a casa dos órfãos".

Quatro dias depois foi recebida a primeira contribuição de móveis: um guarda-roupa; e uma irmã ofereceu dar seus serviços para cuidar dos órfãos. Jorge Müller escreveu naquele dia que estava alegre no Senhor e confiante em que Ele ia completar tudo.

No dia seguinte, Jorge Müller recebeu uma carta com estas palavras: "Oferecemo-nos para o serviço do orfanato, se o irmão achar que temos as qualificações. Oferecemos também todos os móveis, etc, que o Senhor nos tem dado. Faremos tudo isto sem qualquer salário, crendo que, se for a vontade do Senhor usar-nos, Ele suprirá todas as nossas necessidades". Desde aquele dia, nunca faltaram, no orfa­nato, auxiliares alegres e devotados, apesar de a obra au­mentar mais depressa do que Jorge Müller esperava.

Três meses depois, foi que conseguiu alugar uma gran­de casa e anunciou a data da inauguração do orfanato para o sexo feminino. No dia da inauguração, porém, ficou de­sapontado: nenhuma órfã foi recebida. Somente depois de chegar a casa é que se lembrou de que não as tinha pedido. Naquela noite humilhou-se rogando a Deus o que anelava. Ganhou a vitória de novo, pois veio uma órfã no dia se­guinte. Quarenta e duas pediram entrada antes de findar o mês, e já havia vinte e seis no orfanato.

Durante o ano, houve grandes e repetidas provas de fé. Aparece, por exemplo, no seu diário: "Sentindo grande ne­cessidade ontem de manhã, fui dirigido a pedir com insis­tência a Deus e, em resposta, à tarde, um irmão deu-me dez libras". Muitos anos antes da sua morte, afirmou que, até aquela data, tinha recebido da mesma forma 5.000 ve­zes a resposta, sempre no mesmo dia em que fazia o pedi­do.

Era seu costume, e recomendava também aos irmãos, guardar um livro. Numa página assentava seu pedido com a data e no lado oposto a data em que recebera a resposta. Dessa maneira, foi levado a desejar respostas concretas aos seus pedidos e não havia dúvida acerca dessas respostas.

Com o aumento do orfanato e do serviço de pastorear os quatrocentos membros de sua igreja, Jorge Müller achou-se demasiadamente ocupado para orar. Foi nesse tempo que chegou a reconhecer que o crente podia fazer mais em quatro horas, depois de uma em oração, do que em cinco sem oração. Essa regra ele a observou fielmente durante 60 anos.Quando alugou a segunda casa, para os órfãos de sexo masculino, disse: "Ao orar, estava lembrado de que pedia a Deus o que parecia impossível receber dos irmãos, mas que não era demasiado para o Senhor conceder". Ele orava com noventa pessoas sentadas às mesas: "Senhor, olha para as necessidades de teu servo..." Essa foi uma oração a que Deus abundantemente respondeu. Antes de morrer, testificou que, pela fé, alimentava 2.000 órfãos, e nenhuma refeição se fez com atraso de mais de trinta minutos.

Muitas pessoas perguntavam a Jorge Müller como con­seguia ele saber a vontade de Deus, pois não fazia nada sem primeiro ter a certeza de ser da vontade do Senhor. Ele respondia:

1) "Procuro manter o coração em tal estado que ele não tenha qualquer vontade própria no caso. De dez proble­mas, já temos a solução de nove, quando conseguimos ter um coração entregue para fazer a vontade do Senhor, seja essa qual for. Quando chegamos verdadeiramente a tal ponto, estamos, quase sempre, perto de saber qual é a sua vontade.

2) "Tenho o coração entregue para fazer a vontade do Senhor, não deixo o resultado ao mero sentimento ou a uma simples impressão. Se o faço, fico sujeito a grandes enganos.

3) "Procuro a vontade do Espírito de Deus por meio da sua Palavra. É essencial que o Espírito e a Palavra acom­panhem um ao outro. Se eu olhar para o Espírito, sem a Palavra, fico sujeito, também, a grandes ilusões.

4) "Depois considero as circunstâncias providenciais. Essas, ao lado da Palavra de Deus e do seu Espírito, indi­cam claramente a sua vontade.

5) "Peço a Deus em oração que me revele sua própria vontade.

6) "Assim, depois de orar a Deus, estudar a Palavra e refletir, chego à melhor resolução deliberada que posso com a minha capacidade e conhecimento; se eu continuar a sentir paz, no caso, depois de duas ou três petições mais, sigo conforme essa direção. Nos casos mínimos e nas tran­sações da maior responsabilidade, sempre acho esse méto­do eficiente".Jorge Müller, três anos antes da sua morte, escreveu: "Não me lembro, em toda a minha vida de crente, num período de 69 anos, de que eu jamais buscasse, sincera­mente e com paciência, saber a vontade de Deus pelo ensi­namento do Espírito Santo por intermédio da Palavra de Deus, e que não fosse guiado certo. Se me faltava, porém, sinceramente de coração e pureza perante Deus, ou se eu não olhava para Deus, com paciência pela direção, ou se eu preferia o conselho do próximo ao da Palavra do Deus vivo, então errava gravemente".

Sua confiança no "Pai dos órfãos" era tal, que nem uma só vez recusou aceitar crianças no orfanato. Quando lhe perguntavam porque assumira o encargo do orfanato, respondeu que não fora apenas para alimentar os órfãos material e espiritualmente, mas "o primeiro objetivo bási­co do orfanato era - afirmava -, e ainda é, que Deus seja magnificado pelo fato de que os órfãos sob os meus cuida­dos foram e estão sendo supridos de todo o necessário, so­mente por oração e fé, sem eu nem meus companheiros de trabalho pedirmos ao próximo; por isso mesmo se pode ver que Deus continua fiel e ainda responde às nossas ora­ções".

Em resposta a muitos que queriam saber como o crente pode adquirir tão grande fé, deu as seguintes regras:

1) Lendo a Bíblia e meditando sobre o texto lido, che­ga-se a conhecer a Deus, por meio de oração.

2) Procurar manter um coração íntegro e uma boa consciência.

3) Se desejamos que a nossa fé cresça, não devemos evitar aquilo que a prove e por meio do que ela seja fortale­cida.

"Ainda mais um ponto: para que a nossa fé se fortale­ça, é necessário que deixemos Deus agir por nós ao chegar a hora da provação, e não procurar a nossa própria liberta­ção.

"Se o crente desejar grande fé, deve dar tempo para Deus trabalhar."

Os cinco prédios construídos de pedras lavradas e si­tuados em Ashley Hill, Bristol, Inglaterra, com 1.700 janelas e lugar para acomodar mais de 2.000 pessoas, são teste­munhas atuais dessa grande fé de que ele escreveu.

Cada uma dessas dádivas (devemo-nos lembrar) Jorge Müller lutou com Deus em oração para obter; orou com alvo certo e com perseverança, e Deus lhe respondeu.

São de Jorge Müller estas palavras: "Muitas repetidas vezes tenho-me encontrado em posição muito difícil, não só com 2.000 pessoas comendo diariamente às mesas, mas também com a obrigação de atender a todas as demais despesas, estando a nossa caixa com os fundos esgotados. Havia ainda 189 missionários para sustentar, cerca de 100 colégios com mais ou menos 9.000 alunos, além de 4.000.000 de tratados para distribuir, tudo sob nossa res­ponsabilidade, sem que houvesse dinheiro em caixa para as despesas".

Certa vez o doutor A. T. Pierson foi hóspede de Jorge Müller no seu orfanato. Uma noite, depois que todos se deitaram, Jorge Müller o chamou para orar dizendo que não havia coisa alguma em casa para comer. O doutor Pierson quis lembrar-lhe que o comércio estava fechado, mas Jorge Müller bem sabia disso. Depois da oração deita­ram-se, dormiram e, ao amanhecer, a alimentação já esta­va suprida e em abundância para 2.000 crianças. Nem o doutor Pierson, nem Jorge Müller chegaram a saber como a alimentação foi suprida. A história foi contada naquela manhã, ao senhor Simão Short, sob a promessa de guardá-la em segredo até o dia da morte do benfeitor. O Senhor despertara essa pessoa do sono, à noite, e mandara que le­vasse alimentos suficientes para suprir o orfanato durante um mês. E isso sem a pessoa saber coisa alguma da oração de Jorge Müller e do doutor Pierson!

Com a idade de 69 anos Jorge Müller iniciou suas via­gens, nas quais pregou centenas de vezes em quarenta e duas nações, a mais de três milhões de pessoas. Recebeu, em resposta às suas orações, tudo de Deus para pagar as grandes despesas. Mais tarde, ele escreveu: "Digo com ra­zão: Creio que eu não fui dirigido a nenhum lugar onde não houvesse prova evidente de que o Senhor me mandara para lá". Ele não fez essas viagens com o plano de solicitar dinheiro para a junta; não recebeu o suficiente nem para as despesas de doze horas da junta. Segundo as suas pala­vras, o alvo era "que eu pudesse, por minha experiência e conhecimento das coisas divinas, comunicar uma bênção aos crentes... e que eu pudesse pregar o Evangelho aos que não conheciam o Senhor".

Assim escreveu ele sobre um seu problema espiritual: "Sinto constantemente a minha necessidade... Nada posso fazer sozinho, sem cair nas garras de Satanás. O orgulho, a incredulidade ou outros pecados me levariam à ruína. So­zinho não permaneço firme um momento. Que nenhum leitor pense que devido à minha dedicação, eu não me pos­sa 'inchar' ou me orgulhar, ou que eu não possa descrer de Deus!"

O estimado evangelista, Carlos Inglis, contou a respeito de Jorge Müller:

"Quando vim pela primeira vez à América, faz trinta e um anos, o comandante do navio era devoto tal que jamais conheci. Quando nos aproximamos da Terra Nova, ele me disse: 'Sr. Inglis, a última vez que passei aqui, há cinco se­manas, aconteceu uma coisa tão extraordinária que foi a causa de uma transformação de toda a minha vida de cren­te. Até aquele tempo eu era um crente comum. Havia a bordo conosco um homem de Deus, o senhor Jorge Müller, de Bristol. Eu tinha passado 22 horas sem me afastar da ponte de comando, nem por um momento, quando fui as­sustado por alguém que me tocou no ombro. Era o senhor Jorge Müller. Houve, então, entre nós o seguinte diálogo:

- Comandante - disse o senhor Müller, - vim dizer-lhe que tenho de estar em Quebec no sábado, à tarde.

Era quarta-feira.

- Impossível - respondi.

- Pois bem, se seu navio não pode levar-me, Deus acha­rá outro meio de transporte. Durante 57 anos nunca deixei de estar no lugar à hora em que me achava comprometido.

- Teria muito prazer em ajudá-lo, mas o que posso fa­zer? - Não há meios!

- Vamos aqui dentro para orar - sugeriu.

Olhei para aquele homem e disse a mim mesmo: 'De qual casa de doidos escapou este?' Nunca eu ouvira al­guém falar desse modo.

- Sr. Müller, o senhor vê como é espessa esta neblina.

- Não - respondeu ele - os meus olhos não estão na neblina, mas no Deus vivo que governa todas as circuns­tâncias da minha vida.

O senhor Müller caiu de joelhos e orou da forma mais simples possível. Eu pensei: 'É uma oração como a de uma criança de oito ou nove anos'. Foi mais ou menos assim que ele orou: 'Ó Senhor, se for da tua vontade, retira esta neblina dentro de cinco minutos. Sabes como me compro­meti a estar em Quebec no sábado. Creio ser isso a tua von­tade."

Quando findou, eu queria orar também, mas o senhor Müller pôs a sua mão no meu ombro e pediu que não o fi­zesse, dizendo:

- Comandante, primeiro o senhor não crê que Deus faça isso, e, em segundo lugar, eu creio que Ele já o fez. Não há, pois, qualquer necessidade de o senhor orar nesse sentido. Conheço, comandante, o meu Senhor há cinqüen­ta e sete anos e não há dia em que eu não tenha audiência com Ele. Levante-se, por favor, abra a porta e verá que a neblina já desapareceu.

Levantei-me, olhei, e a neblina havia desaparecido. No sábado, à tarde, Jorge Müller estava em Quebec.'"

Para o ajudar a levar a carga dos orfanatos e a apro­priar-se das promessas de Deus em oração, lado a lado com ele, Jorge Müller tinha consigo, havia quase quarenta anos, uma esposa sempre fiel. Quando ela faleceu, milha­res de pessoas assistiram ao seu enterro, das quais cerca de 1.200 eram órfãos. Ele mesmo, fortalecido pelo Senhor, conforme confessou, dirigiu os cultos fúnebres no templo e no cemitério.

Com a idade de 90 anos pregou o sermão fúnebre da se­gunda esposa, como o fizera na morte da primeira. Uma pessoa que assistiu a esse enterro, assim se expressou: -"Tive o privilégio, sexta-feira, de assistir ao enterro da se­nhora Müller... e presenciar um culto simples, que foi, tal­vez, pelas suas peculiaridades, o único na história do mun­do: Um venerável patriarca preside ao culto do início ao fim. Com a idade de noventa anos, permanece ainda cheio daquela grande fé que o tem habilitado a alcançar tanto, e que o tem sustentado em emergência, problemas e traba­lhos duma longa vida..."

No ano de 1898, com a idade de noventa e três anos, na última noite antes de partir para estar com Cristo, sem mostrar sinal de diminuição de suas forças físicas, deitou-se como de costume. Na manhã do dia seguinte foi "cha­mado", na expressão de um amigo ao receber as notícias que assim explicam a partida: "O querido ancião Müller desapareceu de nosso meio para o Lar, quando o Mestre abriu a porta e o chamou ternamente, dizendo: 'Vem!'"

Os jornais publicaram, meio século depois da sua mor­te, a seguinte notícia: "O orfanato de Jorge Müller, em Bristol, permanece como uma das maravilhas do mundo. Desde a sua fundação, em 1836, a cifra que Deus tem con­cedido, unicamente em resposta às orações, sobe a mais de vinte milhões de dólares e o número de órfãos ascende a 19.935. Apesar de os vidros de cerca de 400 janelas terem sido partidos recentemente por bombas (na segunda guer­ra mundial), nenhuma criança e nenhum auxiliar foi feri­do".

Extraído do Livro: "Heróis da Fé", Orlando Boyer

SERMÃO - LIÇÕES DO CALVÁRIO

Sete frases! Sete verdades! Uma prova de amor!


1 - "Pai, perdoai-os porque eles não sabem o que fazem." (Lc 23:34)
Esta frase de Jesus é a aplicação prática de seu ensinamento sobre amar aos inimigos (Mt. 5.44). Se ele sendo perfeito perdoou, imaginemos nós?

2 - "Em verdade eu te digo que hoje estarás comigo no Paraíso." (Lc 23:43)
Mais uma vez Cristo revela ser o Deus perdoador e também . Não importa quem você ou o que fez: Ele quer te salvar! Entregue-se hoje!

3 - "Mulher, eis aí teu filho; olha aí a tua mãe." (Jo 19:26-27)
Jesus não era excêntrico. Sua dor era grande, mas ele pensou no sofrimento dos outros. Nesta atitude ele cumpri a Lei, que dizia que o filho não deveria desamparar a mãe. Você pensa na dor dos outros? Você enxerga o seu próximo?

4 - "Eli, Eli, lama sabachthani? Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” (Mt 27:46). Neste grito agonizante, Jesus mostra sua maior dor. A ira do Pai sobre o pecado o separa do Filho. A maior dor era estar longe do Pai. Ele foi abandonado, para que nós estivéssemos junto ao Pai.

5 - "Tenho sede". (Jo 19:28)
Este pedido de Jesus expõe sua natureza humana. É o estado de humilhação de Cristo. Ele teve sede para que nós fossemos saciados eternamente.

6 - "Está consumado" (João 19:30)
Este termo era usado pelos fazendeiros e negociantes quando eles pagavam uma dívida. Está liquidado. Toda dívida está paga. Essa era a motivação da cruz. Não há mais nada que nos possa condenar. Cristo pagou em nosso lugar!

7 - "Pai, em tuas mãos entrego meu espírito". (Lucas 23 46)
Ele viveu uma vida de entrega constante. Toda sua caminhada foi em submissão. Na cruz não seria diferente. E você já se entregou a Deus?


Rev. Diego ramon

HUMOR - EVANGELIZAÇÃO DESCONTEXTUALIZADA


por, Jasiel Botelho

RESENHA DE LIVROS - TERAPIA DE VIDAS PASSADAS, QUEBRA DE MALDIÇÕES HEREDITÁRIAS


Livio Tulio Pincherle, ed., Terapia de Vida Passada: Uma Abordagem Profunda do Inconsciente (São Paulo: Summus Editorial, 1990) 194 pp.;

Brian Weiss, A Cura através da Terapia de Vidas Passadas (Rio de Janeiro: Salamandra Consultoria Editorial Ltda., 1996); original em inglês Through Time into Healing (1996) 206 pp.;

Robson Rodovalho, Quebrando as Maldições Hereditárias (Goiânia: Koinonia Comunidade e Edições Ltda., 1991) 79 pp.


A resenha conjunta destes três livros justifica-se por estar em moda o assunto TVP - Terapia de Vidas Passadas. O mesmo foi iniciado pelo Morris Nethertn, e espantosamente divulgado por Brian L. Weiss, que assessora a Rede Globo de Televisão na telenovela "Anjo de Mim". Além disso, considero que os princípios da TVP estão implícitos na "teologia" que serve de suporte ao conceito de "quebra de maldições hereditárias." Meu alvo com a resenha detas obras é alertar o povo evangélico reformado sobre esse elemento espírita no seio da Igreja de Cristo.

O movimento TVP não é novo no Brasil, pois a ABTVP - Associação Brasileira de Terapia de Vidas Passadas, foi fundada em fins de 1987. Segundo Pincherle afirma em Terapia de Vida Passada (pp. 35-36):

No Brasil, apesar de ser um país católico, a influência do espiritismo, e também do espiritualismo de linhas africanas é muito forte, portanto encontra-se uma aceitação bastante ampla no âmbito popular. Um outro fato que fez com que a TVP fosse bem recebida entre os nossos pacientes é a decepção com a psicanálise, muito lenta e sem rumo.

Sabemos que o movimento paralelo de "quebra de maldições hereditárias" também tem os mesmos argumentos. O Brasil, afirmam seus seguidores, tem em sua base "espíritos" de escravidão e luxúria, entre outros "canais" condutores das maldições. Rodovalho afirma: "Foi nesse ambiente que crescemos. Essas desigualdades são reflexos dos princípios onde fomos gerados; eles estão em nossos genes" (pp. 59-60).

O livro Terapia de Vida Passada tem como escritores os doutores: Dirce Barsottini, Ermínia Prado Godoy, Livio Tulio Pincherle, Maria Elisa dos Santos, Maria Teodora Guimarães, Michel C. Maluf, Ricardo Mazzonetto e Tirço José Meluzzi Filho. A julgar pelo título, parece-nos que esses catedráticos em psiquiatria, psicoterapia e psicologia se dispõem a abordar, em mesa-redonda, as profundezas do inconsciente humano. Mero engano de quem compra o livro pela capa e título. Afirmando que

Há necessidade de psicoterapias mais ativas e mais rápidas, apesar do fato de que profissionais psicoterapeutas ainda acreditam que somente poderão ser alcançados resultados de uma forma lenta e gradual. Terapias sem limites não cabem mais num mundo em evolução rápida (p. 9),

esses autores defendem o espiritismo, do início ao fim, como forma de acelerar a cura dos clientes, definindo psicoterapia da seguinte forma: "As psicoterapias são, portanto, modificáveis e só existe um limite: não ser nocivo para o cliente" (p. 10). Entendem que a regressão a vidas passadas só serve para melhorar a compreensão do presente (p. 152). O uso da hipnose é fundamental para a liberação do subconsciente e a entrada no campo das vidas passadas.

Além do exposto, o livro se destina a relatar fatos de regressões e "curas maravilhosas" de pessoas que descobriram que seus problemas aconteceram num passado distante. A cura só acontece, entretanto, ao se descobrir que em outra vida o sofrimento também aconteceu; e para isto, é preciso que se regrida a uma outra vida, mais passada ainda, para se descobrir a origem do problema. O livro ensina algumas técnicas de hipnose e em uma delas indica o apoio de músicas "... como a terpsícore-transe-terapia de Ackstein, que usa ritmos provindos da umbanda..." Um fato irônico é a afirmação de que "... lembro que nós, psiquiatras e psicólogos, geralmente fomos ‘bruxos’ e ‘sacerdotes’ em alguma vida anterior" (p. 42).

A definição principal que Weiss dá para TVP é a seguinte:

A terapia de regressão a vidas passadas combina a especificidade e a catarse curativa, que é o que há de melhor na terapia freudiana, com a participação curativa e o reconhecimento do profundo significado simbólico que é a marca registrada de Jung (A Cura através da Terapia de Vidas Passadas, p. 28).

No capítulo 2, que trata sobre Hipnose e Regressão, Weiss mostra-se muito incoerente em suas afirmações sobre o estado hipnótico. Na página 23 diz: "Estamos em hipnose sempre que a relação habitual entre mente consciente e a inconsciência é subvertida, de modo que o subconsciente assuma um papel mais dominante." Na mesma página, logo abaixo, afirma: "Apesar do contato subconsciente profundo, sua mente pode comentar, criticar e censurar". Já na página 25, suas afirmações sobre o estado hipnótico mudam: "Na hipnose sua mente permanece alerta e observadora," e mais: "A mente atual está consciente, observadora, analítica". Pergunto: afinal de contas, o meu subconsciente domina o meu consciente na hipnose, ou é o consciente que permanece ativo e dominador? Esta é a grande dúvida a que chegamos. Weiss afirma que de "50 para 70%" do sucesso na regressão está reservado para as sessões pré-hipnóticas, onde o terapeuta deve vasculhar a mente do seu paciente:

Antes que o processo hipnótico possa ser iniciado, um terapeuta de regressão competente investirá um bom tempo levantando a história do paciente, fazendo perguntas, obtendo respostas e entrando muito especificamente e com riqueza de detalhes em áreas particulares importantes (p. 29, grifo meu).

E para isso estabelece dois padrões de regressão: a clássica e a de momentos-chaves. Na primeira, o paciente recorda-se de todos o momentos de suas vidas passadas; já na segunda recorda-se apenas dos "... momentos mais importantes e relevantes de um leque de existências, os que melhor irão elucidar o trauma oculto e curar o paciente mais rápida e poderosamente" (p. 33). O que mais nos chama a atenção é o fato de Weiss contradizer-se sempre em as suas informações importantes. Na página 29, ainda, ele diz: "Portanto, não recomendo terapia de regressão feita por um terapeuta que não seja registrado ou credenciado por uma entidade tradicional autorizada, que não tenha uma formação especializada ou níveis de pós-graduação..."; ele encerra o parágrafo dizendo que os terapeutas heterodoxos são "... menos propensos a deixar uma lembrança evoluir no ritmo necessário...", e justifica dizendo que eles não tem a "...perícia adequada para ajudar o paciente a integrar o material." Mas logo na primeira frase do parágrafo seguinte, Weiss afirma: "Fazer regressão a vidas passadas sozinho em casa, contudo, é benéfico e relaxante na maioria das vezes", e para isso ele usa o apêndice do livro, páginas 195-201, para nos ensinar a gravar a nossa própria fita de regressão. Afinal, é perigoso ou não fazer regressão com quem não é especializado? Ficamos, novamente, na dúvida. Weiss emprega os demais capítulos (3-11) mencionando casos ocorridos em seu consultório e nos ambulatórios de várias Universidades americanas onde trabalhou, e onde tem amigos.

Resumindo numa frase o que é o tema do livro: precisamos recordar, em vidas passadas, quantas vezes sofremos as mesmas dores e onde elas começaram, pois só assim nos livraremos delas para sempre.

Não cremos ser exagero afirmar que a "teologia das maldições hereditárias" nada mais ensina que a regressão a vidas passadas. Veja o que afirma Rodovalho:

Portanto não nos culpemos ou sintamos discriminados se Deus tinha milhões de opções dentre espermatozóides e o óvulo que ele poderia ter usado. Ele utilizou aquele que possuía aqueles genes e o resultado saiu você, com toda essa carga genética que lhe foi transmitida. O que devemos fazer, é perceber quais as cargas genéticas que são positivas e precisam ser aproveitadas, e as heranças negativas que precisam ser quebradas pela oração e pela busca de Deus" (Quebrando as Maldições Hereditárias, p. 29, grifos meus).

Rodovalho defende que o culpado pelas nossas cargas negativas de maldições não é outro senão o próprio Deus, e sendo assim, nós meros mortais, precisamos quebrar aquilo que Deus escolheu para nós, ou seja, nossas características genéticas negativas. Estudando bem a "teologia das maldições hereditárias", chegaremos à conclusão de que a parte amaldiçoada das almas de nossos antepassados vieram "via genes" nos amaldiçoar e contradizer o que Ezequiel 18.19-24 nos ensina com tanta propriedade. Na página 75, falando sobre as orações que devemos fazer, o primeiro passo é: "Devemos quebrar as maldições com oração e confissão de pecados públicos e hereditários". Sem respeitar qualquer lei de análise histórica e exegética, o autor usa Daniel 10.2-3 para afirmar que o profeta pediu perdão pelos pecados de seus antepassados, incluindo-se também como culpado dos erros deles (p. 75), e justifica afirmando: "Ele se identificou, para haver confissão. E precisamos fazer o mesmo". Ele termina o parágrafo dizendo: "Precisamos orar, assumindo o pecado que foi feito por nossos antepassados, confessando-os e nos arrependendo deles. Então Deus nos perdoará."

Rodovalho, na introdução de seu livro, ensina como devemos fazer a nossa "árvore genealógica", afirmando que devemos nos recordar de muitos detalhes específicos das vidas de nossos antepassados. Sabemos que Jesus disse que o pecado não é apenas o que se pratica, mas também o que se pensa (Mt 5.28). Sendo assim, devemos, segundo Rodovalho, descobrir o que nossos antepassados pecaram pensando. A isso o Dr. Weiss chama de regressão a momentos-chaves, pois, segundo ele, o estado hipnótico leve acontece todas as vezes que estamos concentrados em alguma coisa (p. 22).

Uma coisa boa nos livros é o fato aparente de que nenhum cristão-reformado passou pelas terapias de vidas passadas. Os autores insistem em dizer, na ficha de muitos de seus pacientes apresentados nos livros, que os mesmos são católicos ou não praticantes de religiões.

A conclusão final é: "De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento" (1 Tm 6.6), pois bem sabemos que a nossa mente é altamente sugestionável, e que, quando estamos relaxados e sempre embalados por músicas ritmico-melodiosas, nossos músculos e sentimentos afloram e nossas fantasias mais íntimas emergem dominando o nosso consciente.

por, Vagner Bernardi

CIFRAS - VEM DE TI


C F/C G9/B C

Não tenho palavras pra agradecer Tua bondade

Dm7 G C C/E

Dia após dia me cercas com fidelidade

F Dm7 C F

Nunca me deixes esquecer que tudo o que tenho

C/G F/A C/E

tudo o que sou, o que vier a ser

F G C

Vem de Ti, Senhor

F G/B Em7 F

Dependo de Ti, Preciso de Ti

Dm7 Dm7/C G9/B Am7 Bb Bb/C C

Sozinho nada posso fazer

F G/B

Descanso em Ti

Em7 F

Espero em ti

Dm7 C9/E G9 Am7 Bb C C/E

Sozinho nada posso fazer

F Dm7 C F

Nunca me deixes esquecer que tudo o que tenho

C/G F/A C/E

tudo o que sou, o que vier a ser

F G C

Vem de Ti, Senhor

F/C C F/C C F/C

Tudo o que tenho, tudo o que sou

C/E F G Am G/B

O que vier a ser entrego a Ti , Senhor

Dm7 C F/C C F/C

Tudo o que tenho, tudo o que sou

Bb7 Am7 Dm7 G Am7 G/B Modulação

O que vier a ser entrego a Ti , Senhor

A/C# D G/D D G/D

Tudo o que tenho, tudo o que sou

D/F# G A G/B A/C#

O que vier a ser entrego a Ti , Senhor

Em7 D G/D D G/D

Tudo o que tenho, tudo o que sou

C7 Bm7 Em7 A D/F#

O que vier a ser entrego a Ti , Senhor

G Em7 D G

Nunca me deixes esquecer que tudo o que tenho

D/A G/B D/F#

tudo o que sou, o que vier a ser

G A G Em7 D

Vem de Ti, Senhor

HUMOR - SANTA CEIA

ALGUÉM FOI OMITIDO NA DISTRIBUIÇÃO DOS ELEMENTOS?

por, Jasiel Botelho

SERMÃO 16 DE MARÇO - EVANGELHO: RELIGIOSIDADE OU ESTILO DE VIDA

Texto Bíblico: Gálatas 2: 11 - 21

Nestes últimos anos o “universo” evangélico tem crescido muito em nosso País. São diversas estações de rádio, várias emissoras de TV, canais de comunicação em todas as camadas sociais. Em cada esquina uma nova Igreja se abre. Somos no grande Recife um terço da população e crescendo cada dia mais. A grande questão é: “se somos chamados à sermos cristãos (iguais a Cristo), por que cresce o número de violência, descaso, impunidade e tantas outras coisas? Simplesmente porque não temos vivido um evangelho genuíno e sim uma religiosidade, muitas vezes, seca e sem sentido, apenas tradições. O que podemos aprender sobre o estilo de vida de Paulo que devemos copiar.

1. Religiosidade busca seus próprios interesses - versos 11, 12, 13 – Quantas vezes agimos de acordo com nossos próprios interesses, nossas motivações pessoais. Somos fariseus em nossos atos e palavras, presos a tradições e não percebemos o Deus pode fazer através de nós. E tendênciamos a sermos partidaristas. O que desagrada à vontade de Deus. (1Co 3:1–9, Mt. 12:25).

2. Evangelho busca os interesses de Cristo- versos 19, 20 – Viver Em Cristo não é apenas pertencer a um grupo religioso, ou ter um cargo importante dentro das Igrejas históricas ou neo pentecostal. Ser Pastor, “Bispo”, “Cardeal” ou “Apóstolo”. Ser cristão é negar seus próprios desejos e vontades, abrir mão de velhos sonhos, perder a vida, buscar a cruz e dar-se por inteiro à causa do Senhor (Mt. 16:24-26). Seguir a Cristo não se limita em rituais religiosos. É um estilo de vida, uma nova vida.(II Co. 5:17, Ef. 4:22, Cl. 3:9).

Veremos mudança em nossa sociedade quando tivermos Jesus Cristo como padrão.

Sem. João Roberto Filho

segunda-feira, 10 de março de 2008

PROGRAMAÇÕES DA IPRD

DEPARTAMENTO ESTER
Nesta quinta-feira, dia 13, na casa da irmã Sinara Virgínia. Encontro na Igreja às 15h.

RECEBA TUDO SOBRE A IPRD
Se você deseja receber informações das programações da igreja, boletins e eventos por favor envie um e-mail para: cadastrar@reconstrucao.org

SUPER VIGÍLIA PELO ANIVERSÁRIO DA IPRD
Dia 15 de março às 22h toda igreja estará reunida em uma grande vigília de oração em Prol do Jubileu de Prata da IPRD.

ANIVERSÁRIO DA IPRD! JUBILEU DE PRATA
Nos dias 28, 29 e 30 de Março comemoraremos 25 anos de vida! Marque esta data em sua agenda e receba o desafio de convidar descrentes! Ore e divulgue!

VISITA AO DESAFIO JOVEM DO RECIFE
Dia 05/04 às 06:30h. Aceitamos doação de material de higiene pessoal. Interessados, procurar: Iêda, Luiziana ou Alexandre.

RECEPÇÃO NO ANIVERSÁRIO DA IPRD
Os interessados em trabalhar nesta equipe no aniversário da igreja, procurem: Sem. João Roberto ou a secretaria IPRD

SERMÃO, 9 DE MARÇO DE 2008 - EVANGELIZAÇÃO E VIDA


Texto Bíblico: Efésios 5. 15 – 6.9


Quando falamos de Evangelização, na maioria das vezes, pensamos em termos de um momento de proclamação, onde anunciamos a Jesus como Salvador para uma determinada pessoa. No entanto, a palavra de Deus revela que a pessoa que é nascida de novo terá um comportamento e um viver que por si só, já falará desse salvador e Senhor em todas as situações do seu viver. A evangelização será seu próprio estilo de vida.

1.Pelo novo relacionamento com Deus. (vs. 5. 15-21)
Quando conhecemos a Deus, buscamos entender qual é à vontade dele para nossa vida, antes vivíamos de acordo com nossos desejos ou sendo mais bíblico, fazíamos a vontade do príncipe deste mundo. (ver. Dt. 6. 4. 5; Ef. 2. 1-3; 4. 17-19; At. 9; Rm. 12. 1,2).


2.
Pelo novo relacionamento com sua família. (vs. 5. 22 à 6. 1-4)
A Família é a primeiro tecido social que o Senhor quer atingir após revelar-se ao individuo. Ele deseja que nossas famílias sejam restauradas pelo poder do evangelho. As nossas relações familiares são alvo do amor infinito de Deus. (ver. Gn. 12. 1-3; Js. 24. 15; Cl. 3. 18,19; 1Pe. 3. 1-7).

3.Pelo novo relacionamento com o próximo. (vs. 6. 5-9)
O desejo de Deus é primariamente restaurar relacionamentos, as religiões exigem obediência a normas, o cristianismo se foca em relacionamentos, com Deus e as pessoas. (ver. Ex. 20. 1-17; Is. 58; 1Co. 6. 1-10; Rm. 13. 8-10; Ef. 4.11; 1Jo. 4. 20,21).

Precisamos entender que evangelização deve ser nossa própria forma de viver, nossos relacionamentos devem glorificar ao Senhor e Salvador Jesus Cristo (ver. 1Co. 10. 31). Ele é nosso modelo de vida com Deus, com a família e com o próximo.

Rev. Núzio Daniel

domingo, 9 de março de 2008

HUMOR - Controle do horário do sermão


por, Jasiel Botelho

ESTUDO BÍBLICO - Trate seriamente com o pecado


O pecado tem sido disfarçado nestes dias, aparecendo com novos nomes e caras. Você pode estar sendo exposto a esse fenômeno na escola. O pecado é chamado por diversos nomes enfeitados - qualquer nome, menos pelo que ele realmente é. Por exemplo, os homens já não ficam mais sob convicção de pecados; eles têm um complexo de culpa. Em lugar de confessar suas culpas a Deus, para se livrarem delas, deitam-se num divã e tentam relatar o que sentem a um homem que deve conhecer melhor tudo sobre eles. Após algum tempo, a resposta dada é que eles foram profundamente desapontados quando tinham dois anos, ou alguma coisa semelhante. Supõe-se que isso os fará sentirem-se melhor.

Tudo isso é ridículo, porque o pecado é ainda o mesmo antigo inimigo da alma. Ele nunca foi alterado. Precisamos tratar firme­mente com o pecado em nossa vida. Lembremo-nos sempre disso. "O reino de Deus não é comida nem bebida", disse o apóstolo Paulo, "mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo" (Rm 14.17). A justiça repousa à porta do reino de Deus. "A alma que pecar, essa morrerá" (Ez 18. 4, 20).

Não estou pregando a perfeição sem pe­cado. Antes, quero dizer que todo pecado conhecido deve ser nomeado, identificado e repudiado, e que devemos confiar em Deus para nos libertar dele, para que não exista qualquer pecado consciente, deliberado em qualquer parte de nossa vida. E absolutamen­te necessário que façamos isso, porque Deus é um Deus santo, e o pecado está no trono do mundo.

Portanto, não chame seus pecados por algum outro nome. Se você é invejoso, chame-o de inveja. Se você tem a tendência à autocomiseração e a sentir que não é apre­ciado, mas é como uma flor que nasce para morrer despercebida, a desgastar sua doçura no ar do deserto, chame esse pecado pelo que ele é: autopiedade.

Também há o ressentimento. Se você está ressentido, admita-o. Tenho conhecido pes­soas que vivem num estado de indignação furiosa a maior parte do tempo. Conheço um pregador que age como uma galinha lançada fora do ninho: ele fica correndo em todas as direções queixando-se e murmurando - al­guém está sempre o fazendo errar. Ora, caso você tenha esse mesmo "espírito", tem de tratar com ele imediatamente. Você precisa livrar-se disso. O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado. Em lugar de tentar disfarçar o pecado ou procurar uma tradução grega opcional em algum lugar sob a qual ocultá-lo, chame-o por seu nome correto e livre-se dele pela graça de Deus.

Há também o mau humor. Não o cha­me de indignação. Não tente chamá-lo de algum outro nome. Chame-o pelo que ele é. Porque, se você tem mau humor, ou você se desfaz dele ou ele desfará muito de sua espiritualidade e alegria.

Por conseguinte, tratemos do pecado com seriedade. Sejamos perfeitamente cândidos. Deus ama pessoas cândidas.

Extraído do livro "Cinco votos para obter poder espiritual"
A. W. Tozer

AOS MÚSICOS - A postura do músico

1- Aprenda a honrar e respeitar seus líderes. Seja submisso!

2- Cumpra com seus compromissos (horários, ensaios, reuniões, etc). Seja uma pessoa de palavra!

3- Aprenda a servir com alegria (Rm 14:17-18).

4- Esteja concentrado quando vier para o culto. Se você chegar mais cedo dedique um tempo à oração. Quando os teus companheiros chegarem, não fique tocando "instrumental", mas procure ensaiar as músicas que irão ser ministradas naquele culto. Depois, dedique um momento de oração junto com os teus companheiros.

5- Cuidado com a sua aparência (vestuário) para que não haja comentários negativos entre as pessoas. Seja prudente!

6- Cuidado com as brincadeiras e piadas fora de hora (Sl 37:30).

7- Não fique "voando"! Participe de todos os momentos do culto.

por, Ronaldo Bezerra

CIFRAS - Corpo e Família


Letra e Música: Daniel Souza
 
    A              D/A     A      E/G#
Recebi um novo coração do Pai
    
F#m7      C#m7       D           A
Coração regenerado, coração transformado,
 
     G            D/F#         E4     E
Coração que é inspirado por Jesus.
 
       A         D/A       A      E/G#
Como fruto deste novo coração
 
     F#m7             C#m7          D         A
Eu declaro a paz de Cristo, te abençôo meu irmão,
 
    G        D/F#        E4      E
Preciosa é a nossa comunhão.
 
       A                     E/G#
Somos corpo e assim bem ajustado,
 
  C#7         F#m7    D       Bm         E4
Totalmente ligado, unido, vivendo em amor
 
E      A                       E/G#
Uma família sem qualquer falsidade
 
 C#7         F#m7        D        Bm         E4
Vivendo a verdade, expressando a glória do Senhor.
 
       A                    E/G#
Uma família vivendo o compromisso
 
    C#7             F#m7
Do grande amor de Cristo,
 
      D      Bm7    E       A
Eu preciso de ti querido irmão.
 
E/G#  F#m7        D      E      A
Precioso és para mim querido irmão,
 
E/G#  F#m7     D      E      A
Eu  preciso de ti querido irmão;
 
E/G#  F#m7        D     E       A
Precioso és para mim querido irmão.