terça-feira, 5 de maio de 2009

MISSÕES - Profissionais em missão (e quando o telefone tocar...)

O telefone toca:

-- Após 45 dias de pressão internacional na tentativa de enviar ajuda humanitária às vítimas do ciclone Nargis, o governo de Myanmar finalmente autorizou a entrada de ajuda estrangeira. Temos uma porta aberta e precisamos de médicos cristãos imediatamente. Você pode ir?

-- Desculpe, tenho compromissos. Não será possível.

Desligo e conto à minha esposa, que me questiona: “Você tem certeza? Não será esta uma oportunidade para Deus usá-lo numa situação tão crítica?”

Era melhor repensar... Um novo telefonema, agora por minha iniciativa, pedindo mais detalhes da situação. Orei e acabei por aceitar o desafio.

Foi Deus quem me tornou médico. Médicos são profissionais com acesso a áreas restritas.

Myanmar, antiga Birmânia, possui um governo militar ditatorial que controla não só a população, mas também a permanência de estrangeiros no país. Somente turistas e profissionais de interesse para o país têm permissão para entrar. As condições de saúde são precárias e os médicos são muito necessários -- ainda mais após um ciclone que ceifou mais de 100 mil vidas e atingiu cerca de 1 milhão de habitantes. No sul do país, casas, plantações e meios de subsistência foram completamente destruídos.

Alguns conseguem enxergar, além da destruição, uma porta aberta para profissionais cristãos ajudarem a população. Nem sempre são missionários convencionais, mas servos com capacitação específica e orientação clara de Deus a respeito da expansão do reino.

As portas permanecem abertas em Myanmar. Depois de outras equipes de saúde terem viajado para lá, veio um convite oficial para a instalação de um hospital e de um orfanato.
Ainda há muito por fazer e oportunidades de servir ao Senhor como fazedor de tendas -- profissional capacitado e com a visão de pregar e viver o evangelho.

Quando o telefone tocar, qual será a sua resposta?


André Aureliano, casado, um filho, é médico e trabalha na Amazônia.

Ultimato

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