Graça e paz, prezados irmãos. O "Livro de Eli" é, de fato, um filme bom para diversão. rsrs. Mas, quem ainda não viu, não se preocupe, porque não vou falar do final. Apenas, sugerir uma ou duas coisas. Primeiro, a trama. Em um mundo pós-alguma-grande-destruição, o personagem título, Eli, guarda um único exemplar que resta da bíblia, além de tê-la decorado por completo. Quando passa por uma cidade, o chefe dela deseja tomar o livro porque acha que ele ampliará o seu poder sobre as pessoas. A partir daí, muito tiro, lâminas, pescoços, sangue, enfim, muita ação. Vários evangélicos receberam o filme com uma quase euforia, podendo resumir mais ou menos os argumentos como "vejam quanto amor para com a bíblia", ou "o quanto ela se tornou importante em um mundo que não mais a tem", ou ainda "até os maus reconhecem o seu valor", e algumas variações destes mesmos temas. Estranho. Muito estranho. Vejamos, onde podemos encontrar nos evangelhos a idéia de uma "guerra santa"? Onde podemos justificar que se mate em nome de Deus? Onde há um trecho que nos leve a alegrarmo-nos divertidamente [desculpem a redundância] com pescoços e braços voando para todos os lados e o sangue enchendo a tela porque o "herói" está defendendo um exemplar da bíblia? Segundo, há algo mais que é dito de forma absolutamente sutil ao longo do filme. Não acham curioso que o chefe da cidade deseje a bíblia porque vê nela uma possibilidade de ampliar o seu poder político? De ampliar o seu domínio sobre as pessoas? Será que não estamos diante de uma crítica avassaladora ao poder que as religiões têm de mobilizar as massas levando até mesmo a guerras? [o exemplo mais recente é a guerra do Iraque, fortemente apoiada pelos evangélicos extremistas norte-americanos, que veem nela uma cruzada contra os "infiéis muçulmanos"]. Ao final do filme, quem assistir deve também ficar para uma conclusão muito melancólica de Eli, que não direi aqui para não estragar, mas que merece atenção. Mas, de qualquer forma, é uma fala do personagem que remete mais ao ceticismo do que à fé. Mas, o debate está aberto. No mais, quem assistir, terá, sem dúvida, boa diversão. Visitem: www.almanaquedehistoria.blogspot.com
Semana retrasada jogadores evangélicos do Santos foram criticados por não visitarem um lar espírita. Você acha que um cristão pode/deve contribuir com trabalhos sociais espíritas?
DOMINGO 07:30 – Reunião da UPH 09h – Escola Bíblica Dominical 18h – Culto de Adoração 18:30 – Culto Infantil
AGENDA DA CONGREGAÇÃO
SEGUNDA-FEIRA 19:30 - Culto de Oração
TERÇA-FEIRA 19:30 - Discipulado
QUARTA-FEIRA 19:30 - Estudo Bíblico
SÁBADO 19h - Reuniões dos Grupos Pequenos DOMINGO 09h – Escola Bíblica Infantil 18h – Culto de Adoração 18:30 – Culto Infantil
REV. REINALDO BURGOS
Bacharel em Teologia pelo SPN (Seminário Presbiteriano do Norte), é Pastor Efetivo da IPRD. Casado com Gennifer Burgos e pai de Heloisa. Visite o Blog Pessoal
REV. DIEGO RAMON
Bacharel em Teologia pelo SPN (Seminário Presbiteriano do Norte), é Pastor Auxiliar na IPRD. Casado com Katiane Queiroz.
MISS. ESTHER LEAL
Bacharel em Música pela UFPE, é missionária da IPRD.
MISS. GUAIR NASCIMENTO
Missionária da IPRD agenciada pela JUVEP (Juventude Evangélica Paraibana), Guiar atua hoje na cidade de São João do Rio do Peixe no sertão paraibano.
MISS. SONIARA ACILIO
Agenciada pela JUVEP (Juventude Evangélica Paraibana), Soniara trabalha na coordenação do Seminário da Missão JUVEP em João Pessoa.
2 comentários:
Graça e paz, prezados irmãos. O "Livro de Eli" é, de fato, um filme bom para diversão. rsrs. Mas, quem ainda não viu, não se preocupe, porque não vou falar do final. Apenas, sugerir uma ou duas coisas.
Primeiro, a trama. Em um mundo pós-alguma-grande-destruição, o personagem título, Eli, guarda um único exemplar que resta da bíblia, além de tê-la decorado por completo. Quando passa por uma cidade, o chefe dela deseja tomar o livro porque acha que ele ampliará o seu poder sobre as pessoas. A partir daí, muito tiro, lâminas, pescoços, sangue, enfim, muita ação.
Vários evangélicos receberam o filme com uma quase euforia, podendo resumir mais ou menos os argumentos como "vejam quanto amor para com a bíblia", ou "o quanto ela se tornou importante em um mundo que não mais a tem", ou ainda "até os maus reconhecem o seu valor", e algumas variações destes mesmos temas.
Estranho. Muito estranho.
Vejamos, onde podemos encontrar nos evangelhos a idéia de uma "guerra santa"? Onde podemos justificar que se mate em nome de Deus? Onde há um trecho que nos leve a alegrarmo-nos divertidamente [desculpem a redundância] com pescoços e braços voando para todos os lados e o sangue enchendo a tela porque o "herói" está defendendo um exemplar da bíblia?
Segundo, há algo mais que é dito de forma absolutamente sutil ao longo do filme. Não acham curioso que o chefe da cidade deseje a bíblia porque vê nela uma possibilidade de ampliar o seu poder político? De ampliar o seu domínio sobre as pessoas? Será que não estamos diante de uma crítica avassaladora ao poder que as religiões têm de mobilizar as massas levando até mesmo a guerras? [o exemplo mais recente é a guerra do Iraque, fortemente apoiada pelos evangélicos extremistas norte-americanos, que veem nela uma cruzada contra os "infiéis muçulmanos"].
Ao final do filme, quem assistir deve também ficar para uma conclusão muito melancólica de Eli, que não direi aqui para não estragar, mas que merece atenção. Mas, de qualquer forma, é uma fala do personagem que remete mais ao ceticismo do que à fé.
Mas, o debate está aberto. No mais, quem assistir, terá, sem dúvida, boa diversão.
Visitem: www.almanaquedehistoria.blogspot.com
Valeu pelo comentário Claudio!
Ainda vou assistir o filme.
E, sem dúvida, é importante estarmos atentos às mensagens transmitidas.
Um abração!!!
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