segunda-feira, 19 de abril de 2010

REFLEXÃO - Todas as portas fechadas

"Pai e filho possuem a mesma mulher e assim profanam o meu santo nome" (Am 2.7b)

Um pecado nunca vem sozinho. Aberta a porta para um deles, outros o acompanham. Assim como uma vitória encoraja e facilita outra vitória, uma desobediência estimula e facilita outra desobediência. O espírito imundo não gosta de permanecer sozinho no coração humano — ele busca “outros sete espíritos piores do que ele” e, então, “o estado final daquele homem torna-se pior do que o primeiro” (Lc 11.26). Quando muitos rios desembocam no mesmo rio, essa quantidade enorme de água pode formar “torrentes de destruição” (Sl 18.4).

Ao tratar do julgamento de Israel, o profeta aponta três áreas nas quais o pecado se desenvolveu: Na área da injustiça social, os culpados “pisam a cabeça dos necessitados como pisam o pó da terra” (Am 2.7a). Na área da imoralidade sexual, “pai e filho possuem a mesma mulher”. E na área dos abusos religiosos, os culpados “inclinam-se diante de qualquer altar” (Am 2.8). Não é de se estranhar a decisão de Deus de não anular o castigo (Am 2.6).

Fecharei todas as portas para a entrada do mal. Não deixarei nenhuma delas aberta!

Retirado de Refeições Diárias com os Profetas Menores (Editora Ultimato, 2004).

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